Não fala, não sente, não chora, não ama
Mas que tipo, afinal, este corpo fatal,
Que se goza e se faz mentirosa...
Sem motivos, enrola e, no fundo, no fundo,
Ele sofre pedaço de músculo,
Botando compassado, com medo de amar.
Pensa que a tua vaidade não cai,
Que a tua beleza não há de acabar.
E, se amar é capaz, se uma vez fracassou
Nunca amou... Talvez, seja esse o mal que pagou.
Talvez, negue tua felicidade, que nunca mostrou.
Tente chorar, tente amar, refletir, insistir no amor,
Que é como chuva, que custa a chegar.
Mas, quando ela cai, já vem abençoada.
Não sejas deserto que sopra eterna
Terra sem vida, bendita por Deus,
Que não quer te ver triste.
Por isso, eu digo e repito: seja feliz!